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Petróleo fecha na cotação de ajuste mais alta em mais de três anos

12/04/2018 | Dow Jones Newswires

O petróleo fechou em altas superiores a 3% na sessão desta terça-feira, 10, à medida que, entre investidores, o alívio das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China se combinou ao crescente risco geopolítico no Oriente Médio.

Ou seja, enquanto o novo desdobramento da relação sino-americana sinaliza que a demanda global pela commodity não deve ser penalizada por conta de embates tarifários, as possíveis medidas retaliatórias dos EUA e de aliados em relação a ações dos governos da Síria e do Irã apontam para uma potencial redução da oferta internacional do óleo.

“O risco cadente de uma guerra comercial e o risco em ascensão de uma guerra real na Síria provocaram o enorme movimento de alta”, resumiu o analista de mercado da Price Futures Group, Phil Flynn.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 3,30%, a US$ 65,51 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para junho avançou 3,48%, a US$ 71,04, na cotação de ajuste mais alta em mais de três anos.

No noticiário setorial, o Departamento de Energia americano (DoE, na sigla em inglês) elevou suas expectativas para os preços do petróleo WTI e Brent no fim deste ano e do próximo. De acordo com a agência, o barril do óleo tipo Brent deve encerrar estar cotado a US$ 63 tanto ao fim de 2018 quanto de 2019. Já o WTI deve encerrar os dois anos cotado a US$ 59 por barril.

Já a Arábia Saudita disse que manterá seus níveis gerais de produção de petróleo em maio abaixo de 7 milhões de barris por dia (bpd), em linha com o compromisso do país no âmbito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Além disso, a petroleira francesa Total e a Saudi Aramco assinaram um memorando de entendimento para a construção de um complexo petroquímico na Arábia Saudita, com investimentos de até US$ 5 bilhões.

Por fim, de acordo com a Dow Jones Newswires, há relatos de que a ExxonMobil mantenha conversas com o Qatar em torno de uma parceria na qual a estatal Qatar Petroleum investiria nos vastos recursos da empresa americana no setor de gás, com contrapartidas favoráveis também a operações da Exxon em poços de petróleo.

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