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Petróleo fecha em alta, com foco na Opep e após relatório do Goldman Sachs

20/06/2018 | Estadão Conteúdo

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 18, à medida que os investidores aguardam pelos desdobramentos da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros grandes produtores sobre o acordo de redução da oferta da commodity. Além disso, o Goldman Sachs prevê que o barril do Brent deve superar a marca de US$ 80 por barril este ano, o que ajudou a impulsionar os preços do óleo durante a sessão.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para entrega em agosto fechou em alta de 1,30%, a US$ 65,69 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para o mesmo mês avançou 2,59%, a US$ 75,34.

Os investidores aguardam uma reunião da Opep e de seus aliados na próxima sexta-feira, na qual a Arábia Saudita e a Rússia devem apoiar a flexibilização do limite à produção por mais de um ano. Como resultado, a antecipação de que o suprimento global irá crescer pesou nos mercados de petróleo nas últimas semanas. No entanto, com a forte queda dos preços e problemas na produção da Venezuela e do Irã, investidores se sentiram atraídos para comprar os contratos do óleo nesta segunda-feira.

“A expectativa, agora, é menos dramática”, disse o vice-presidente de pesquisa e análise do Mobius Risk Group em Houston, John Saucer. Para ele, “talvez o aumento esteja chegando, mas não seja tão substancial quanto algumas pessoas pensam”. Relatos no mercado sugerem que os membros da Opep devem discutir um aumento de produção entre 300 mil e 600 mil barris por dia, o que representaria uma redução substancial das expectativas anteriores do mercado entre 500 mil e 1 milhão de barris por dia a mais da Arábia Saudita e um aumento de 1,5 milhão de barris por dia da Rússia.

Na avaliação do chefe de commodities do Saxo Bank, Ole Hansen, “esse aumento será muito menor que o esperado e eliminará parte da pressão que vimos acelerar na sexta-feira”. Um pequeno aumento na produção também ecoaria os interesses do Irã, que enfrenta a reimposição de sanções pelos Estados Unidos depois que o presidente americano, Donald Trump, se retirou do acordo nuclear internacional com Teerã.

Além disso, os investidores digeriram um relatório do Goldman Sachs sobre o mercado de petróleo. O banco americano voltou a dizer que prevê que os preços do Brent irão atingir US$ 82,50 ainda este ano e afirmou que o aumento da produção saudita e russa é necessário para evitar indisponibilidade do óleo no fim do ano.

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